CCD 0 - PORTUCEL 8

SOFRIMENTO A MAIS COM PESADA DERROTA…

Numa gélida manhã de feriado, com o inverno antes do tempo e ao seu melhor estilo, com previsões de chuva a cair em cascata a fustigar como lâminas que anunciam a neve em força e temperaturas negativas para a hora do jogo (entre zero a dois graus abaixo de zero…), num cenário muito pouco motivador, mas mesmo assim justificando toda a confiança e zelo dos seus adeptos, a equipa de futebol do CCD a disputar o campeonato do Inatel, sofreu uma das maiores derrotas de um passado recente.

Sem perdão, Leonel e companheiros foram trucidados completamente pela equipa da Portucel por 8-0 (!!!...), que assumiu o comando da serie C, impondo uma pesada derrota à histórica equipa do CCD.

Os primeiros minutos foram uma verdadeira martelada nas pretensões da equipa visitante, que não teve capacidade para reagir, acabando por consentir dois golos nos primeiros minutos, num jogo em que o CCD sofreu uma das maiores humilhações do passado recente e que deve ter deixado, certamente, o capitão e técnico-adjunto Leonel corado de vergonha…aquilo, foi o descalabro!

De resto, o jogo não teve história mas apenas espectáculo, proporcionado pela formação da Portucel, que se esmerou e deu recital praticamente do primeiro ao último minuto.

O pesadelo ganhou forma, depois de um avançado da equipa da casa ter dado o aviso com um remate perigosíssimo rente ao poste, aos 5 minutos com o CCD a jogar ainda com 10!!!...

À tímida reacção do CCD respondeu a Portucel, com mais de 75% de posse de bola, marcando novamente: pontapé fortíssimo que Diogo não conseguiu afastar e estava feito o segundo golo.

Um possível penalty sobre o avançado Paulo Pinto, marcou ainda a primeira parte.

Na segunda, mais do mesmo…recital da Portucel com direito a mais cinco golos!!!...e estes 40 minutos dão que pensar ao treinador-adjunto Leonel. A equipa adversária dominou por completo e as oportunidades para golo surgiram naturalmente.

O CCD acabou por sofrer com as ausências de figuras importantes na manobra da equipa – Rui, Pedro Assunção e Pedro Monteiro – e não conseguiu reagir à desvantagem.

Tal como aconteceu no último jogo, a equipa do CCD mostra um défice físico assinalável. Para melhor entendedor, os comandados do capitão e técnico Leonel não tiveram pernas!...

Isto leva-nos a outra reflexão: se os jogadores do CCD estão cansados deve-se ao facto de quatro dos titulares (Tó, Carlos Mendes, Simão e Leonel) já terem entrado na ternura dos 50 anos ou a utilização dos mesmos elementos, jogo após jogo, mostra que o treinador não tem banco?

No fundo, as duas razões fundem-se e isso tem que dar que pensar não só ao treinador…

“A equipa não foi feliz, tem apresentado competências, mas também erros que têm custado pontos. Mas acredito que a equipa está num processo evolutivo e os indicadores dizem-nos que vamos crescer e ser mais fortes. Acredito num CCD mais forte e sei que o melhor está para vir”, disse o capitão e técnico-adjunto Leonel na “flash interviw”.

O treinador lembrou que os erros cometidos contra boas equipas e a incapacidade de resistir perante a superioridade numérica, têm custos altos e que só a continuidade no trabalho os fará desaparecer. E que o regresso de alguns jogadores importantes (Rui, Pedro Monteiro, Pedro Assunção, Joãozinho) e outros, mais experientes, (Cocó, Tapadas, Carlos Sanches, Martins) irão ajudar a consolidar a trajectória ascendente do CCD.

• Equipa do CCD:

Diogo	1		·         DIOGO
Bernardo	1
Bruno	1,5
Tó	1,5	·         BERNARDO	·         BRUNO	·         TÓ	·         VERDASCA
Pedro Verdasca	1
Carlos Mendes	0,5	·         C.MENDES	·         LEONEL	·         NILSON	·         SIMÃO
Leonel	1
Hugo	1,5			·         HUGO
Simão	0,5
Paulo Pinto	1,5		·         PAULO PINTO
Nilson	1
Suplentes	0	Táctica: 4-4-1-1

• Disciplina: cartões amarelos: Paulo Pinto; Bernardo.
• Ausentes: Rui (no estrangeiro); Cocó (lesionado); Tapadas (lesionado); Carlos Sanches (lesionado; Joaõzinho (a estudar); Pedro Monteiro (motivos pessoais); Pedro Assunção (motivos pessoais); Martins (motivos pessoais).
• Presentes: Cócó e Tapadas.

·       Acredito que o melhor está para vir… o regresso de alguns jogadores importantes e outros, mais experientes, irão consolidar a trajectória ascendente do CCD – afirmou o treinador-adjunto Leonel na “flash interviw”.

• Diogo (1): Sofrer tantos golos num jogo nunca é bom para um guardião.
• Bernardo: (1): Um slalom, uma abertura em raqueta e…pouco mais na manhã fria.
• Bruno (1,5): Jamais se deixou intimidar pelas credenciais dos adversários.
• Tó (1,5): Muitos problemas perante os dianteiros adversários.
• Pedro Verdasca (1): Jogou lesionado com enorme espírito de sacrifício e de equipa.
• C. Mendes (0,5): Esteve muito desinspirado durante os 80 minutos.
• Leonel (1): Só se libertou do frio aos 60 minutos, altura em que tocou o despertador.
• Hugo (1,5): Palmilhou o perímetro para gerar equilíbrios mas perdeu o fulgor físico.
• Simão (0,5): Provou que sabe mexer na bola, mas faltou-lhe… amplitude.
• Nilson: (1): Chegou com 20 minutos de atraso…o matulão raramente se conseguiu libertar do colete de forças.
• Paulo Pinto (1,5): Correu muito, chegou a estar perto do golo e depois…apagou-se.

CCD 2 – MONTEPIO 1

BRILHANTE VITÓRIA...

O CCD teve de lutar e suar muito para obter uma brilhante vitória frente ao Montepio, bem organizado, fechado e determinado. Foi preciso Bernardo quebrar um jejum de vários meses sem marcar um golo pelo CCD para num remate certeiro abrir o caminho para a vitória. O golo surgiu aos 37´da 1ª parte: o médio Bernardo aproveitou um passe de Pedro Assunção, irrompeu pela área e o seu remate certeiro bateu o guarda-redes adversário.

Numa partida marcada pelo regresso de CóCó ao onze titular, após uma lesão no cóxis de origem muito duvidosa e muito discutida na cabina, a equipa do CCD dispôs de mais duas ocasiões para marcar ainda na 1ª parte mas esteve longe de encantar.

Já na segunda parte, a equipa do CCD procurou ampliar o marcador e com a entrada de Nilson a equipa conseguiu aproximar-se com perigo da baliza adversária. Pedro Verdasca e Paulo Pinto tentavam as habituais arrancadas, mas esbarravam numa defesa compacta e só aos 68´da 2ª parte o marcador voltou a funcionar a favor do CCD num livre superiormente marcado por Leonel.

A equipa do CCD, claramente motivada em ganhar esta partida, disputava cada jogada com grande intensidade e não dava espaços ao adversário. Aos 76´ o médio Hugo Malheiro aplicou um forte remate de cabeça, mas a bola embateu na trave e aos 84´ o árbitro assinalou um fora-de-jogo inexistente ao avançado Pedro Verdasca.

Destaque para Pedro Assunção e Bruno Cardoso intransponíveis em toda a partida e para Diogo com uma defesa segura, frente a um avançado isolado, contribuindo para a tranquilidade da equipa.

No final do jogo o treinador Rui Santos mostrou-se satisfeito pelo triunfo frente "a uma grande equipa" e elogiou a postura dos jogadores. "Vale-nos a entrega e o trabalho dos jogadores", referiu.

O CC alinhou com: na baliza, Diogo; a lateral direito Pedro Assunção; centrais Bruno e Tó; à esquerda o regressado CóCó; no meio campo Bernardo; Hugo; Leonel e Rui e a avançado Paulo Pinto e Pedro Verdasca.

Suplentes: Carlos Mendes (75´) e Nilson (55´).

Ainda no banco: Tapadas (lesionado) e Carlos Sanches (lesionado)

Ausentes: Pedro Monteiro (assuntos pessoais); Martins (assuntos pessoais); Quim (assuntos pessoais); Joao (assuntos pessoais).

Carlos Mendes

CCD 0 - UNIDOS DA RAMADA 2

Decorreu no passado domingo o jogo entre o UNIDOS DA RAMADA  e o CCD SEGURANÇA SOCIAL com a vitória da equipa da casa por 2-0.

O CCD da SEGURANÇA SOCIAL alinhou de início com o guarda-redes Diogo Malheiro; na defesa Pedro Monteiro; Tó Almeida; Bruno e Pedro Assunção, no meio campo Bernardo; Hugo Malheiro; Leonel e Rui e o ataque com Paulo Pinto e Pedro Verdasca.

Como suplentes: Quim e Carlos Mendes

Não compareceram: Nilsson (por estar a trabalhar); Carlos Sanches (por lesão); Cócó (lesionado); João Henrique (causa desconhecida); Simão (causa desconhecida); Tapadas (lesão); Martins (causa desconhecida).

O treinador do CCD, Rui Santos, apostou no 4-4-2 com algumas preocupações defensivas e incutiu à equipa um espírito de sacrificio e de coragem para fazer face à ultima derrota por 3-0 com a CARRIS.

O CCD actuou com todos os titulares em campo e, desta feita, foi sinal de alegria para o treinador Rui Santos, determinado em corrigir alguns dos erros ocorridos no ultimo jogo.

Além da titularidade do guarda-redes Diogo, o treinador fez questão em utilizar Pedro Assunção a lateral esquerdo, Bernardo a médio direito e no ataque Pedro Verdasca, o homem capaz de galvanizar a equipa para a tão desejada vitória.

Como é evidente, a última derrota por 3-0 frente à CARRIS precisava de reacender a ligação entre os milhares de adeptos e de recuperar a fé nas opções tomadas pelo treinador que conseguiu na ultima época um brilhante 5º lugar.(!!!...)

É justo dizer-se que o objectivo da equipa foi conseguido na 1ª parte graças sobretudo à soberba exibição do guarda-redes Diogo e do sector defensivo sempre muito seguro e intransponível.

No entanto, o maior falhanço da 1ª parte teve o carimbo de Pedro Verdasca que, frente à baliza, rematou por cima da baliza.

Na 2ª parte, o treinador mudou de guarda-redes (???) que num livre directo se deixou bater num remate defensável.Dez minutos depois, na sequência de uma jogada brilhante do avançado do RAMADA a equipa do CCD sofreu o segundo golo.

Ainda de destacar a expulsão de Paulo Pinto por palavras ao árbitro da partida que actuou com rigor.

De facto, Diogo Malheiro foi o melhor em campo, sobretudo pela confiança que transmitiu à equipa e todo o sector defensivo demonstrou classe, provando que o CCD está bem servido naquela posição.

O meio-campo, embora denunciasse as melhores intenções, demonstrou fragilidade e pouca inspiração ofensiva, principalmente na 2ª parte, talvez atraiçoados, refira-se, pela tarde desacertada do guarda-redes Quim.

Aos avançados do CCD faltou-lhes inspiração e ritmo competitivo. É de nossa opinião que Paulo Pinto renderia muito mais a médio e Bernardo, pelas suas características de jogador duro e com bom pontapé, estaria na sua "quinta" se estivesse num lugar mais avançado no terreno. 

Carlos Mendes



JOGOS EUROS 2010