sábado, 22 de janeiro de 2011

CCD 3 – ESTRELAS DE LISBOA 4

FUTEBOL, GOLOS E SURURU NO FINAL… 
Na opinião de muitos, este era o jogo da derradeira oportunidade para a equipa do CCD ganhar algum alento na fuga aos últimos lugares, que já é uma provável evidência. Assim, era imperioso que jogassem para vencer.
A boa exibição do último jogo tinha reacendido a chama para um triunfo e podia dizer-se que o CCD era favorito.
O campo da Ribeira da Lage assistiu a um grande jogo com emoção constante, sete golos e uma reviravolta que chegou a estar anunciada, mas a equipa das Estrelas de Lisboa soube manter a concentração defensiva para os minutos finais de muito sofrimento dos atletas do CCD.
Saíram desiludidos os jogadores do CCD. Desilusão justificada. Os pupilos de Rui Santos, a perder por 0-1 logo aos 17 minutos de jogo, ganharam o domínio do jogo em todos os capítulos, muito por acção da sua pressão alta, uma pressão colectiva e eficaz. A equipa reivindicou a posse de bola, o que conseguiu com dificuldade e atirou-se para a frente, preferencialmente pelo lado esquerdo – Paulo Santos e Paulo Pinto estiveram sempre activos e funcionais no ataque à baliza adversária, com a colaboração de Hugo e Bernardo, o seu jogo ofensivo tornou-se perigoso.
Domínio. Digamos que os jogadores do CCD tomaram as rédeas do jogo, mostrando-se confiantes e seguros de si, perante um adversário que, surpreendentemente, se encolhia, recuava em demasia, se limitava a defender, e só a espaços, é que dava um sentido de aventura ao seu jogo.
Perante este cenário, não se estranhou que o empate surgisse através de Paulo Pinto num lance em que se escapou pela esquerda rematando para o fundo da baliza de forma espectacular. Com o jogo a caminhar para o intervalo o que podia fazer o CCD? Pois bem, continuou o ataque na procura da vitória. Na etapa complementar, um lance bem desenhado por Hugo no corredor frontal, ganhou uma falta à entrada da área adversária e Paulo Pinto cobrou o livre de maneira magistral para defesa sensacional do guarda-redes evitando um golo certo.
Após o descanso, o duelo ganhou qualidade, havendo, contudo, muito “nervo” – à falta de engenho, valia o empenho e o espírito de luta. A bola rondou a baliza adversária e quase entrou mas o adversário remeteu-se, então, a uma defesa porfiada, embora sempre espreitando o contragolpe e, os jogadores do CCD já deviam conhecer aquela regra inabalável do futebol, que diz que quem não mata, morre. Assim aconteceu, mais uma vez, no minuto 49, com o segundo golo da equipa forasteira.
O quarto de hora final terá valido pela emoção pois nesse período marcaram-se 4 golos, mas com a diferença que apenas dois deles foram do CCD, que chegou novamente ao empate e à desvantagem mínima.
O golo do empate surgiu através de Paulo Santos que depois de tirar vários adversários da frente “penteou” o esférico para as redes de forma sensacional.
O jogo caminhava para o fim e nenhum dos mais de 17 fiéis assistentes que suportaram uma temperatura próxima dos zero graus imaginava que o CCD teria que passar por algum sufoco, mas foi precisamente isso que se verificou. Motivos: duas desconcentrações e em menos de 10 minutos o adversário marca dois golos.
Seguiu-se, então, a parte mais feia do desafio, com um verdadeiro festival de agressões que culminou com a expulsão de Paulo Santos, com o CCD a ficar a reduzido a 10 jogadores e penalty a favor. Chamado a cobrar o penalty, Paulo Pinto não falhou e reduziu para 3-4.
Em inferioridade numérica, a equipa do CCD esteve prestes a empatar através de um lance de perigo com marca de golo: livre superiormente marcado por Paulo Pinto, lance em que o “speaker” do estádio ainda se precipitou e gritou… gooooolo!

Flash interview. “Acreditei que podíamos ganhar. Fomos penalizados por falhas de concentração. O que aqui se passou foi mau para o futebol”. afirmou o treinador Rui Santos.

Disciplina: cartões vermelho: P. Santos.
Presentes: Cócó (engripado; Elias (fotógrafo)
Ausentes: Joaõzinho (a estudar); Martins (motivos pessoais); Quim (lesionado)
Assistência: 17 espectadores.
Diogo (2): Várias defesas e atento entre os postes.
P. Monteiro: (2): Perdeu a bola em zona proibida…Longe das suas melhores exibições.
Bruno (3) Um defesa soberano, mas foi surpreendido na parte final.
Tó (2): Eficaz a defender, muito sacrifício e minutos finais difíceis.
P. Assunção (2): Muito activo e por vezes algo confuso.
Bernardo (2): Um remate a centímetros do alvo, equilibrou no lado direito.
Rui (2,5): Sempre activo no jogo ofensivo e eficaz a defender.
Hugo (2,5): Sem deslumbrar mas com bons pormenores
Leonel (2): Muita entrega mas pouca ousadia.
P. Pinto: (3): Mais dois golos para a sua conta pessoal num jogo em que deu o que tinha e o que não tinha.
P. Santos (2,5): Fez um golo importante e a sua saída mudou a fisionomia do jogo.
 


Carlos Mendes


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

CCD 1 – MEDICINA DENTÁRIA 1

UM BOM ESPECTÁCULO COM RESULTADO INJUSTO…

A equipa do CCD jogou na noite de sábado contra Medicina Dentária, no campo do Tires, onde se assistiu a um bom jogo de futebol mas, no fim, só encontrou motivos para extravasar a frustração face a um resultado totalmente fora das previsões.

Aqui até suplentes havia!

Mais do que o empate, o CCD deixou-se vergar por um adversário que soube encontrar nas suas qualidades e limitações a convicção de que podia discutir o jogo.
Chamando a si o controlo da partida nos instantes iniciais, os pupilos de Rui Santos entregaram-se à missão de jogar e, submeteram a equipa adversária a um teste tremendo. Durante cerca de meia hora, período que culminou com o golo de Pedro Verdasca, os jogadores do CCD tiveram melhor circulação de bola; movimentações colectivas mais seguras e perigosas; domínio tático e emocional mais consistente.
Bruno em destaque. O jogo entrou numa fase de equilíbrio, com as equipas a mostrarem raça e engodo pela baliza, provocando muito trabalho aos sectores recuados com destaque para Bruno com uma exibição defensiva impecável. Inconformado, mas sempre esclarecido superiorizou-se a defender secando os adversários e, como se isso não bastasse, ainda ajudou várias vezes os colegas da defesa.
O resultado vitorioso da primeira parte baseou-se no pragmatismo que a formação do CCD revelou durante os 40 minutos, que começou com excelentes oportunidades - uma “bomba” de Paulo Pinto embateu estrondosamente na barra da baliza e outra de Verdasca, ambas desperdiçadas – para poderem abrir o activo.
E acabou por ser graças à superioridade ofensiva que o CCD abriu o ativo ao minuto 30. Após uma excelente iniciativa individual de Bernardo que criou sucessivos desequilíbrios assistiu Pedro Verdasca que com classe marcou o primeiro golo da partida.
Imprevisto. Regressando dos balneários em vantagem, a formação do CCD entrou a pressionar a toda a largura do relvado, “encostando o adversário às cordas”. O segundo tempo mostrou um CCD mais convencido de que o jogo ainda não estava resolvido mas tudo parecia encaminhar-se para a imposição da lei do mais forte. Prova de que é uma equipa com bom futebol, o CCD tomou conta das operações e continuou a jogar, indiferente ao resultado que, aparentemente, lhe era favorável. Só que, contra a corrente do jogo, o adversário num contra-ataque rápido introduziu o esférico na baliza de Quim, para desespero das hostes do CCD.
Os minutos finais foram jogados mais com o coração do que com a cabeça não se conseguindo concretizar as várias oportunidades de golo.
Os jogadores do CCD acusavam o “trauma” de não vencerem, revelavam ansiedade, e o público presente manifestava-se inconformado com o espectro de mais uma igualdade no horizonte.

Flash interview. “Tivemos falta de eficácia ofensiva. Até fizemos um bom jogo e criámos oportunidades de golo. Tentámos ganhar mas não foi possível, apesar da nossa boa organização! o resultado é injusto”. afirmou o treinador Rui Santos.
• Equipa do CCD:
Quim 1 • Quim
P.Monteiro 2
Bruno 4
Tó 2 • P.Monteiro • Bruno • Tó • P. Assunção
P.Assunção 2
Bernardo 1,5 • Bernardo • Rui • Nilson • Hugo
Rui Santos 2 • Leonel 65´
Hugo 2
Nilson 2 • P. Pinto
Paulo Pinto 2,5 • Verdasca
Verdasca 2,5
Suplentes
Leonel 1
C. Mendes -
Tapadas -
Simão - Táctica: 4-4-1-1

Escala (0- Mau; 5- Excelente)

• Disciplina: cartões amarelos: Pedro Verdasca.
• Ausentes: Cocó (engripado); Carlos Sanches (lesionado); Joaõzinho (a estudar); Martins (motivos pessoais); Diogo (motivos pessoais).

• Quim (1): Podia ter feito mais no golo sofrido. Mas negou mais três na parte final…
• P. Monteirto: (2): Duelo intenso com o avançado adversário. Ganhou quase sempre.
• Bruno (4) Gigante a defender. Exibição sem nenhum erro. Impecável!
• Tó (2): Calmo, superiorizou-se a defender, fazendo valer a sua experiência.
• P. Assunção (2): Muitas das jogadas perigosas aconteceram à sua frente. Cumpriu.
• Bernardo (1,5): Pouco acutilante. Um remate muito tímido foi o máximo que conseguiu.
• Rui (2): Entrou bem no jogo mas aos poucos foi perdendo a clarividência na circulação da bola.
• Hugo (2): Procurou remar contra a maré, desfez muito jogo do adversário e empurrou os companheiros para a frente.
• Nilson (2): Presença fundamental a meio-campo. Boa leitura de jogo.
• P. Pinto: (2,5): Intensidade constante. Luta inglória contra os centrais adversários.
• P. Verdasca (2,5): Marcou após um passe de Bernardo, e falhou uma oportunidade flagrante na segunda parte.
• Leonel (1): Experiência. Entrou para refrescar a equipa e cumpriu
Carlos Mendes

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Crónica 04-01-2011

Eram um pouco mais novos!
O Ano Novo vai começar ao mais alto nível para a equipa de futebol do CCD, a disputar o campeonato do Inatel, com um embate cheio de tradição e a mobilizar os milhares de adeptos, marcado para sábado, dia 8 de Janeiro pelas 11h no estádio do Talaíde.
A quadra festiva foi para a equipa do CCD um pequeno hiato na amargura de um campeonato aos tropeções, cheio de quedas que impõem sucessivas cambalhotas de atitude competitiva.
A irregularidade exibicional demonstrada na primeira fase do campeonato limitou os principais objectivos da estrutura do futebol.
Sem verbas para atacar o mercado de transferências, o CCD procura alterar o rumo dos acontecimentos, com o treinador Rui Santos a admitir já ter encontrado o modelo que lhe parece “mais adequado” às características do plantel.
Cansado de altos e baixos, o técnico já avisou que não está para “poupanças” no primeiro jogo do ano de 2011, frente à equipa do Banco de Portugal e, nesse sentido, vai convocar todos os jogadores disponíveis do plantel.
Em conferência de imprensa, o treinador Rui Santos, lamentou as ausências da maioria dos jogadores nos dois últimos treinos do ano, (devido a excessos alimentares e não só!!!...) mas mostrou-se confiante e bem-disposto, espelhando o ambiente positivo vivido no balneário.
“Todos os jogos são importantes e vai jogar quem estiver melhor. Temos de jogar sempre para vencer e assim alegrar quem gosta de nós e é isso que vamos fazer para esta fase do campeonato. Queremos começar o ano de forma positiva, alcançando um resultado que nos coloque num caminho mais estável de bons resultados” afirmou o técnico do CCD.
Motivados. Após alguns dias de descanso, o plantel do CCD regressou ao trabalho com motivação renovada. O empenho demonstrado nos treinos pós-Natal não passou despercebido ao técnico Rui Santos, que, não se coibiu de pedir aos atletas aplicação máxima : “vamos lá transpirar um bocadinho”, ouviu-se várias vezes, gritar aos jogadores.
Após o treino da tarde de ontem, a lista de convocados para estágio, engloba todo o plantel para o embate do próximo sábado, dia 8 de Janeiro, às 11h no estádio do Talaíde.

CM