terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CCD 0 – RIO DE MOURO 2

DIOGO FOI A LUZ QUE SALVOU DERROTA MAIS PESADA …
Mandam as regras que nunca se comece uma crónica pela meteorologia. Mas a verdade é que esta condicionou bastante o que aconteceu ontem no campo de Vila Verde junto à serra de Sintra. Vento, a soprar de norte, chuva e relvado ensopado. A grande proeza foi o CCD e o Rio de Mouro terem conseguido injetar emoção e espetáculo. Os mais de vinte espectadores presentes assistiram a um duelo de alto nível, sobretudo devido à enorme entrega e ambição de todos os jogadores.
A formação do CCD apresentou-se no campo do Vila Verde sem complexos, mantendo o cariz ofensivo do seu jogo, com Verdasca e Paulo Pinto a formarem um dueto ofensivo muito rápido num esquema de 4-4-1-1.
Nos primeiros 30 minutos o adversário foi mais acutilante que o CCD, a jogar com Hugo lesionado no último treino e com as ausências de Bruno e Paulo Pinto apanhados num engarrafamento. À passagem do minuto 14 um avançado do Rio Mouro deslumbrou-se e desperdiçou uma oportunidade de golo só com Diogo pela frente.
Apesar dos incentivos de Rui Santos, o técnico do CCD, para a equipa pressionar o adversário o mais alto possível, a equipa começou a sentir a irreverência dos avançados adversários. Contra a corrente do jogo, e na sequência de um livre, aconteceu o golo: desentendimento entre Pedro Monteiro e Paulo Pinto a bola a sobrar para um adversário que a introduziu na baliza de Diogo.
Contudo, a equipa reagiu bem ao golo sofrido e através de uma excelente iniciativa de Bernardo e de Verdasca o empate esteve perto.
Diogo. No regresso dos balneários, os locais a adaptaram-se melhor ao relvado, e aumentaram o caudal ofensivo, contudo, sem correspondência no marcador, já que o guarda-redes Diogo Malheiro esteve em grande nível ao evitar o golo em mais de três situações com defesas muito difíceis, para desespero dos avançados adversários.
Daí até ao fim, o jogo manteve-se a um ritmo elevado e ao minuto 76 o adversário ampliou o resultado e praticamente condenou a ponta final da partida a um marasmo sem ideias. O empate seria o prémio justo pela capacidade de luta do CCD, apesar da supremacia adversária que soube aproveitar a infelicidade e os erros do CCD, num jogo com boa arbitragem.
Depois da derrota, a equipa tem uma semana de descanso pelo que o técnico Rui Santos tem a palavra para a recuperação psicológica urgente e imediata tendo em vista a próxima jornada.

Flash interview. “O jogo estava a ser equilibrado e a forma como a equipa se encontrava estruturada produzia os seus efeitos. Não nos limitámos a defender. Da forma como aconteceu aquele golo, acho que fomos penalizados. Mas em futebol estes momentos menos bons acontecem. afirmou o treinador Rui Santos na sala de imprensa.


  • DIOGO EM EVIDÊNCIA
Destaco-me graças ao valor do grupo
O guarda-redes Diogo, desvalorizou no final do encontro as boas prestações individuais que tem vindo a alcançar ao serviço do CCD. Cobiçado por vários emblemas, preferiu destacar o contributo dos seus colegas.
Tenho trabalhado forte, mas não sou apenas eu. Se me estou a destacar é também graças ao grupo, que tem valor e é forte”, confidenciou o jovem guarda-redes, depois do desaire com o Rio de Mouro.

  • Equipa do CCD:

Diogo
4

·          Diogo


C. Mendes
2




P.Monteiro
2,5




Bruno
1,5




2,5
·           
C. Mendes
·           
P. Assunção
·           
·           
Cocó
P.Assunção
2,5

·          Bruno 40´

·          P. Assunção
Cocó
2




Bernardo
2
·           
Bernardo
·           
Rui
·           
Leonel
·           
Hugo
Rui Santos
2,5




Hugo
2




Leonel
2


·           
P. Pinto 26´

Paulo Pinto
2

·          Verdasca


Verdasca
2




Suplentes





Bruno
40´




Tapadas
-




P. Pinto
26´
Táctica: 4-4-1-1





Escala (0- Mau; 5- Excelente)
           
  • Presentes: mulher do Cócó.
  • Ausentes: Joaõzinho (a estudar); Martins (motivos pessoais); Quim (lesionado); Carlos Sanches (lesionado); Paulo Santos (a cumprir castigo disciplinar).
  • Assistência: 21 espectadores.

  • Diogo (4): Encheu a baliza, não concedendo veleidades a quem quer que fosse. Está a tornar-se um caso sério de segurança.
  • P. Monteiro: (2,5): Exibiu uma regularidade notável. Fechou bem o corredor.
  • Bruno (1,5): Chegou com 15 minutos de atraso, pois devia ter sido titular. Jogou de forma simples e acertada.
  • Tó (2): Afinal este também é um nome de…central de classe.
  • P. Assunção (2,5): Atingiu uma bitola que há muito se lhe não via a defender. Exibição cheia de personalidade.
  • Bernardo (2): Procurou “encher” o miolo, mas foi perdendo o fulgor físico. Encontra-se em fase de “crescimento”.
  • Rui (2,5): Um pivô com cultura táctica e bons pés. Não foi por ele que o CCD saiu derrotado.
  • Hugo (2): Traído pela lesão, jogou com lentidão, “cheirando” a bola à distância, pese a sua boa leitura táctica.
  • Leonel (2): Atrevido no processo ofensivo, encheu o peito de ar e… cresceu mais uns centímetros na equipa titular.
  • P. Pinto (2): Escutou assobios logo que entrou pelo atraso ao jogo. Assinou um par de investidas interessantes, e ficou por aí.
  • Verdasca (2): Perdeu-se demasiadas vezes em dribles a que não consegue dar sequencia, mas foi sempre abnegado na luta.
  • Carlos Mendes (2): Nunca explorou as subidas pelo seu flanco, mostrando-se demasiado preso.
  • Cocó (2):  Não se deixou intimidar pelas credenciais dos adversários.

CM

1 comentário:

  1. Boa noite companheiros

    Se nos abstrairmos do resultado, que esse por vezes não corresponde ao que se passou em campo, fica no entanto segundo relato do nosso amigo Carlos Mendes a sensação do dever cumprido, isto é, resultado

    Não condizente com a exibição, mas por vezes ganham-se jogos que não sabem a nada. Agora com uma semana de folga a rapaziada vai descansar e, o próximo jogo vai correr de feição.

    Vamos a eles

    Abraço

    JM

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